“Não espalhem calúnias no meio do seu povo. “Não se levantem contra a vida do seu próximo. Eu sou o Senhor.
Sem lenha a fogueira se apaga; sem o caluniador morre a contenda.
O que o carvão é para as brasas e a lenha para a fogueira, o amigo de brigas é para atiçar discórdias.
As palavras do caluniador são como petiscos deliciosos; descem saborosos até o íntimo.
Como uma camada de esmalte sobre um vaso de barro, os lábios amistosos podem ocultar um coração mau.
Quem odeia disfarça as suas intenções com os lábios, mas no coração abriga a falsidade.
Embora a sua conversa seja mansa, não acredite nele, pois o seu coração está cheio de maldade.
Ele pode fingir e esconder o seu ódio, mas a sua maldade será exposta em público.
Quem faz uma cova, nela cairá; se alguém rola uma pedra, esta rolará de volta sobre ele.
A língua mentirosa odeia aqueles a quem fere, e a boca lisonjeira provoca a ruína.
As palavras do sábio lhe trazem benefícios, mas os lábios do insensato o destroem.
No início as suas palavras são mera tolice, mas no final são loucura perversa.
Embora o tolo fale sem parar, ninguém sabe o que está para vir; quem poderá dizer a outrem o que lhe acontecerá depois?
Irmãos, não falem mal uns dos outros. Quem fala contra o seu irmão ou julga o seu irmão fala contra a Lei e a julga. Quando você julga a Lei, não a está cumprindo, mas está agindo como juiz.
Há apenas um Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e destruir. Mas quem é você para julgar o seu próximo?
Pois “quem quiser amar a vida e ver dias felizes guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade.